Abordagem em dor persistente vivi@badif7gd27 12 de junho de 2024

Saiba mais sobre abordagem em dor persistente

Abordagem em dor persistente

Um dos meios mais eficientes para abordar a dor persistente se dá através da Terapia Funcional Cognitiva (CFT); uma prática terapêutica centrada no paciente, desenvolvida para lidar com a dor crônica inespecífica.

Esta intervenção combina estratégias comportamentais e cognitivas (psicossociais) para abordar não apenas os aspectos físicos da dor, mas também os fatores psicossociais que a influenciam.

Ao normalizar posturas e movimentos desencadeantes; ao mesmo tempo em que desencoraja comportamentos associados à dor, a Terapia Funcional Cognitiva visa modificar as percepções do paciente em relação à dor, promovendo uma melhoria em sua qualidade de vida.

Estratégia Biopsicosocial

Uma abordagem biopsicossocial em pacientes com dor persistente representa uma evolução significativa no entendimento e tratamento dessa condição clínica. Em contraste com o modelo biomédico convencional, que se concentra exclusivamente nos aspectos físicos da dor; essa abordagem reconhece a interação complexa entre fatores biológicos, psicológicos e sociais na experiência da dor persistente.

Por exemplo, além dos mecanismos de lesão tecidual; fatores como as expectativas do paciente em relação ao tratamento, o estresse e o medo de movimentos específicos podem influenciar significativamente a percepção e a intensidade da dor.


A equipe multidisciplinar, composta por profissionais como fisioterapeutas, psicólogos, médicos e educadores físicos, trabalha em conjunto para abordar integralmente as necessidades do paciente. O objetivo é tratar não apenas os sintomas físicos, mas também abordar as necessidades emocionais, cognitivas e sociais do paciente.

A ênfase é colocada na compreensão da dor pelo sistema nervoso central e na implementação de técnicas terapêuticas adaptadas, como a exposição gradual ao exercício que são empregadas para ajudar os pacientes a superar o medo de movimentos específicos (cinesiofobia) e a aumentar sua capacidade funcional. Além disso, atividades aeróbicas e exercícios de controle motor podem ser prescritos para melhorar a função física e reduzir a sensibilidade à dor.

É importante ressaltar que a prescrição de exercícios ativos deve ser cuidadosamente adaptada às necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração fatores como a gravidade da dor, a capacidade funcional e as preferências pessoais.

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